segunda-feira, 31 de maio de 2010

Prestação de Contas de Testamentos

Série: Tomada de Prestação de Contas de Testamentos
Arquivo: Arquivo Público do Estado de São Paulo – São Paulo-SP
Fundos: Juízo da Provedoria
Áreas de Interesse: História Social, Demografia Histórica, História Econômica e Micro História.
Fundos Similares: Inventários e Testamentos de cada cidade, Registros Paroquiais de Óbitos (onde eram transcritos os legados pios)
Características: O juízo tinha entre suas diversas competências o de fiscalizar e fazer cumprir as disposições testamentárias dos indivíduos.
Nos testamentos, o testador dispunha uma série de desejos que deveriam ser cumpridos após sua morte e, para tanto, nomeava três pessoas (testamenteiros) encarregadas de colocar em prática as suas disposições. E eram, por vezes, inúmeras as disposições contidas nesses documentos.
As principais disposições ficavam por conta da preocupação do individuo com a salvação de sua alma, conhecidos como legados pios, que correspondiam aos pedidos de realizações de missas, doação de esmolas para os pobres e para a igreja. As missas geralmente eram dedicadas aos santos de sua devoção, aos pais e avós falecidos e que eram pagas aos vigários da vila. Além disso, indiretamente, como forma de misericórdia e bondade, premiava parentes próximos com legados, principalmente sobrinhos e afilhados.
As outras preocupações diziam respeito diretamente a problemas materiais que ficariam pendentes. Em geral, os testamenteiros eram compadres, parentes próximos e, na maioria das vezes, o conjugue sobrevivente.
E, o juízo da provedoria, resolvia os casos em que houve dúvidas a respeito do instrumento, da sua aplicação correta e outras discordâncias que normalmente existiam. Nesse fundo encontram-se inúmeros processos relativos ao Vale do Paraíba. Praticamente de todas as vilas e pode ser consultado com facilidade por existir índice nominal e geográfico.

sábado, 29 de maio de 2010

Inventários e Testamentos - Identidade e Estrutura

Documento processual produzido pelo poder judiciário com a finalidade de realizar o levantamento dos bens e a sua partilha quantitativa entre os herdeiros, bem como liquidar dívidas do espólio.
Nos séculos XVIII e XIX seguia processualmente as Ordenações Filipinas e estava a cargo do: 1. juízo de órfãos – quando havia herdeiros menores que, depois da maioridade, habilitavam-se para levantar os bens ou dinheiro deixado no cofre dos órfãos (para o caso eram nomeados tutores); 2. Juízo Municipal – quando havia herdeiros em maioridade; 3. Pela Provedoria dos Defuntos, Ausentes, Capelas, Resíduos e Cativos.

I. Quando Acontecia: em regra, em quatro casos: quando havia herdeiros menores ou forçados, quando o falecido morria ab intestato, em vida por convenção do titular e quando passava para o Estado.

II.Tipologias:

1. Inventário Amigável ou Partilha Amigável - por convenção dos herdeiros.

2. Arrolamento – possuía um método de avaliação e escrituração simplificada.

3. Arrecadação - quando da falta de herdeiros.

4. Seqüestro de bens - quando havia dívidas e nenhum herdeiro.

III. Partes do Processo

1. Abertura: na capa do processo, contendo as seguintes informações: designação do órgão competente, nome do inventariado e do inventariante, data e local.

2. Petição para Inventário: documento notificatório, endereçado ao juízo competente, informando o falecimento do indivíduo, podendo ser de autoria de qualquer pessoa ou, como era comum, por parte da família do falecido.

3. Primeiras Declarações: feita pela viúvo (a) ou filhos, em texto corrido, informando data e local de falecimento e se morreu com testamento ou ab intestato.

4. Nomeação de Tutores: nomeados pelo juiz entre os chamados “homens bons”, geralmente pertencentes a governança da vila, com a responsabilidade de cuidar dos bens dos menores, cuidando dos bens durante todo o decorrer do inventário e na administração dos mesmos a posteriori, quando prestavam contas do que aconteceu social e financeiramente. Poderiam ser parentes das partes.

5. Nomeação do Inventariante: nomeado pelo juiz, geralmente o viúvo ou a viúva, um dos herdeiros ou parentes próximos. Em alguns casos, partes interessadas, na falta, ausência ou competência.

6. Título de Herdeiros: contendo - relação dos qualificados para a herança, filhos do casal (descendentes), filhos naturais – quando instituídos em testamento, por escritura pública de reconhecimento ou por convenção dos herdeiros, irmãos, parentes colaterais, parentes ascendentes, nomeados em testamento ou o Estado, não havendo nenhuma das categorias acima. Consta das seguintes informações: nome, idade, estado civil, local de residência.

7. Procurações: documentos originários de herdeiros ausentes, onde são nomeados representantes dos mesmos durante o decurso do processo. Eram designadas pessoas que exerciam atividades da lei ou que ocupassem cargos públicos ou da governança. Poderia ser nomeado mais de um procurador.

8. Nomeação dos Avaliadores: nomeados pelo juiz, geralmente com as mesmas características dos tutores. Pessoas conhecidas, que sabiam ler e escrever e de posses.


9. Testamento: instrumento pelo qual o inventariado designa suas últimas vontades, que é anexado ao inventário para efeito de prestação de contas e para o cálculo da partilha. Preocupação com destino da alma, dos bens e da família. Era redigido pelo testador, em tabelionato, ou por pessoa por ele designada. Assinado por testemunhas e pelo tabelião e aprovado pelo juiz. Tinha redação padronizada de época (caráter religioso). Eram nomeados testamenteiros (que aceitavam ou não). Possui as informações seguintes: abertura de característica religiosa, nome do testador, filiação e naturalidade, local de residência, casamento e filhos, disposições pias e legados, disposições de caráter sócio-econômico (dívidas e bens) e outras (filhos naturais, local de sepultura, funeral, alforrias, etc).

10. Avaliação dos Bens: parte do processo onde são descritos os bens do inventariado, divida em partes distintas, geralmente da seguinte forma - bens móveis, bens imóveis, bens de raiz, semoventes, dívidas ativas e dividas passivas. Com as seguintes informações: nome do bem, características, quantidade, valor unitário e valor total.

10.1. Bens de Raíz ou Imóveis: casas, prédios, chácaras e terrenos urbanos, fazendas, sítios e engenhos e terras. Traziam as seguintes informações: local, confrontações, características e valor.

10.2. Bens Móveis – divididos nas categorias (Domésticos e Profissionais) e tipo de material usado: prata (bruto e peças), ouro, cobre, madeira, arames, roupas pessoais, roupas de cama, mesa e higiene, objetos sacros, móveis, trastes de uso agrícola ou comercial e instalações de loja e estoques.

10.3. Bens Semoventes: com duas categorias - escravos e animais

11. Carta Precatória: documento expedido pelo juízo local, para a avaliação de possíveis bens existentes em outras localidades. Era enviada para o poder judiciário competente, que nomeava os avaliadores e posteriormente enviava ao local de origem do processo.

12. Dívidas Ativa e Passiva: a ativa era o que se devia ao casal ou ao falecido. A passiva o que o casal devia para outros.

13. Cálculo dos Bens – Orçamento: Era a soma de todos os bens, assim distribuídos: monte Bruto (valor total dos bens), monte Líquido (deduzida dívidas passivas e gastos), meação da viúva (metade como viúva herdeira) e monte Partível entre os herdeiros (quantitativo).

14. Partilha dos Bens: era o pagamento a cada herdeiro da sua legítima, estipulado no cálculo dos bens. Em caso de não concordância dos herdeiros ou esquecimento de algum item, ainda ocorre uma sobrepartilha e cálculo dos bens. Os bens, da mesma forma como designados na avaliação dos bens, vem divididos por cada herdeiro, constando em cabeçalho o nome de cada um.

15. Anexos: documentos comprobatórios de dividas, prestação de contas do tutor, prestação de conta dos testamenteiros, habilitação dos herdeiros, quitação dos herdeiros, documentos derivados de demandas ou outros tipos de ação, envolvendo o falecido e outros.

domingo, 23 de maio de 2010

Museus e Universidades na Busca da Harmonia Social

Para marcar a passagem da 8ª Semana Nacional dos Museus (17 a 23 de maio) e o Dia Internacional dos Museus, o Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves, juntamente com sua gestora administrativa, a Associação Cultural de Amigos do Museu Casa de Portinari, realizou no último dia 21 de maio a Palestra “Museus e Universidades na Busca da Harmonia Social”.
O evento ocorreu no auditório Padre Leôncio do Centro Universitário Salesiano de Lorena, reunindo alunos e interessados, sob a responsabilidade de Joaquim Roberto Fagundes, Assistente Técnico II do Museu Rodrigues Alves, que explicou a temática apontado que umas das principais preocupações dos museus na atualidade é a busca da harmonia social, o respeito pelas diferenças e pelas diversidades do homem e da cultura brasileira.
Na oportunidade, o palestrante mostrou, também, o mundo dos museus e os novos conceitos e ideais que norteiam o trabalho dessas instituições e o seu interesse em estabelecer vínculos com os mais diversos setores da sociedade, em especial com as universidades, por ser um pólo privilegiado na formação de educadores e de agentes em potencial para a elaboração e desenvolvimento de trabalhos pedagógicos nos museus. Sugerindo a partir dessas premissas, o estabelecimento de propostas para a realização de um trabalho em conjunto, Museu e Universidade, com o objetivo de estreitar os laços entre as instituições, contribuindo, dessa forma, para intensificar o ideário de valorização do homem e de sua formação política e social como elementos integrantes de uma educação mais aberta, participativa e formativa da consciência cidadã.
Desse encontro, com a contribuição dos professores de História Hamilton Rosa e Tadeu Miranda, resultou uma importante participação do público presente, emitindo opiniões que colaboraram para o estabelecimento de algumas diretrizes em torno do tema, entre elas, a formação de um grupo de trabalho sobre museus dentro da universidade, com a participação do Museu Rodrigues Alves, e a realização de um encontro regional para discutir uma política de colaboração entre museus e universidades no Vale do Paraíba.

sábado, 15 de maio de 2010

Leitura e Interpretação de Documentos - Ofício do Historiador

Aconteceu nos dias 13 e 14 de maio no Centro Universitário Salesiano de Lorena a Oficina "Leitura e Interpretação de Documentos: Ofício do Historiador, coordenada por Joaquim Roberto Fagundes, pesquisador do Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves, de Guaratinguetá. Como parte integrante da X Semana Cultural das Licenciaturas, que teve como principal tema "Ser Educador que Compromisso é Esse?.

Participaram do evento os alunos dos três anos do Curso de História, de outros cursos e ex-alunos.
O objetivo principal foi introduzir os alunos no mundo da diversidade documental do Vale do Paraíba, através de exercícios de identificação da tipologia, paleografia, leitura e interpretação.
Com a orientação coordenador e divididos em grupos, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer documentos oficiais, correspondências pessoais e comerciais, escritura de venda de escravo, caricaturas, gravuras, publicações do século XIX e fontes documentais disponíveis pela internet, como os maços de população de Guaratinguetá (1809), existentes no Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Munidos de máscaras e luvas, os alunos, na conclusão, escreveram textos colocando os resultados sobre o contato que tiveram com os assuntos presentes em cada documento e que serão publicados nesse blogger.
O interesse dos alunos foi NOTA 10.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Brito Broca - Literatura, Memória e História

O ano de 2011 marca o cinqüentenário de morte do escritor e crítico literário José Brito Broca, nascido em Guaratinguetá e falecido no Rio de Janeiro.
Trata-se de um nome expressivo na vida literária brasileira nas décadas de 1940-1950, quando produziu textos jornalísticos de envergadura na imprensa carioca, analisando a história literária brasileira, desde o período colonial até a primeira metade do século XX.
Reservado, sabia manter o equilíbrio entre o profissionalismo e a boêmia carioca, que sobreviveu desde os áureos tempos da belle époque brasileira, na última década de 1800 e inicio do XX.
Foi funcionário do Ministério da Educação, ao lado de nomes de peso do cenário intelectual da época, onde cultivou amigos, admiração e reconhecimento.
Além de incansáveis e eloquentes matérias jornalísticas, deixou-nos importantes obras que servem de referência para a história e a memória do país, com destaque para “Memórias”, evocando sua cidade natal, e “A Vida Literária no Brasil – 1900”, sobre o panorama literário nacional, entre outras.
Ademais, legou aos contemporâneos um imenso acervo, hoje pertencente à Universidade de Campinas – UNICAMP e que tem sido objeto de estudos dos historiadores.
Infelizmente, embora se explore alguns aspectos da sua produção intelectual e de sua contribuição, na região do Vale do Paraíba não existe nada expressivo em torno do assunto.
Dessa forma, o ano de 2011, longe de ser um marco meramente comemorativo, poderia ser o ano em que poderíamos pensar em difundir o seu legado nos meios acadêmicos, escolares e para a toda a sociedade. A contribuição de sua obra para a pesquisa histórica no Brasil e para a região é vital e importantíssima, já que sua postura, conduta e crítica sedimentam um pensamento e um modo de viver característicos de uma época importante para o país, do qual não temos um domínio satisfatório. E, também, considerar sua obra como ponto de partida para o resgate da memória, principalmente porque não temos mais o hábito de escrever como antes ou de registrar nossas impressões sobre fatos e pessoas da nossa época. Seria salutar socializar a prática memorialística de pessoas anônimas como fonte histórica para a posteridade. Dois aspectos, portanto, que podem traduzir um viés histórico não apreendido pela nossa história ainda oficialesca.
Na literatura existem expressões e impressões históricas embutidas de quem a escreveu, dos protagonistas que a cercaram e dos personagens que, em certo sentido, são resultados da inserção do autor no mundo real, seja de forma diluída ou claramente impressa no enredo ficcional. Portanto, explorar e entender nas sublinhas os diálogos e as mensagens de um momento histórico são elementos fundamentais enquanto entendimento dos elementos resultantes da vivência e sobrevivência do homem em seu meio e uma maneira de compreender com maior ênfase ou sob outro olhar os acontecimentos e a sua extensão no cotidiano das pessoas.
No âmago da memória, rica e empolgante, temos uma complexidade mental que reflete a multiplicidade dos fatos singulares, mostrando uma sociedade brasileira diferente e complexa daquela que a historiografia tem demonstrado, principalmente na região valeparaibana. A mistura de pensamentos e de ideias, bem como o embate entre ambas na realidade é uma construção necessária para a história, desde o mais insignificante até o caráter mais globalizante, que se apresenta como prefeito motor da micro-história.
Conclusivamente, o que temos na literatura de Brito Broca é a essência da história, da memória e do patrimônio imaterial que necessita ser explorado, compreendido e disseminado para toda a sociedade. E, o ano do cinqüentenário é o ponto de partida para discussões, encontros e realizações em torno de sua obra, reiterando que o Vale do Paraíba é rico em fontes documentais diferentes das oficiais e que a universidade tem o dever moral de engendrar na prática os instrumentos para concretizar novas perspectivas de produção e absorção desse universo. Sobretudo, deixando de se isolar e pensar numa forma coerente de estreitar laços com outras instituições congêneres no sentido de produzir novos conhecimentos mediante a interdisciplinaridade baseada num tripé fundamental: UNIVERSIDADE-ESCOLA-SOCIEDADE.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Escola Normal de Guaratinguetá - Imagens Reais de Uma Memória

A Escola Normal de Guaratinguetá produziu ao longo da sua existência memórias em distintos momentos e de contornos definidos e que nesse inicio de século ainda ecoam mescladamente em realidade e ficção.
Podemos considerar, para tanto, três elementos formadores dessa memória na população da cidade, que passa em primeiro lugar pelo sítio de sua localização (prédio atual da escola), enquanto algo palpável, definido e marcadamente pujante de uma época historicamente definida entre a decadência da economia do café, o comércio e a pecuária leiteira, no período em que houve uma forte urbanização do município e a sofisticação de seus instrumentos culturais, sociais e, em parte políticos.
Em segundo, pela consagração sócio-profissional do professor, dentro de um modelo de educação positivista atrelado ao ideal republicano brasileiro da classe dominante, que ainda perpetuava e legitimava a sociedade do século XIX, herdeira, por sua vez, do arcabouço colonial português. Eram novos caminhos baseados num velho modelo, para a manutenção do status quo da classe dos fazendeiros de café, mas que, ao mesmo tempo, possibilitou a ascensão de indivíduos oriundos de uma camada social com forte base na economia do comércio local. A atuação dos agentes escolares (docente e discente) nos limites físicos do prédio escolar e sua atuação posteriormente profissional, ensejou o surgimento de um ideal de educação e sucesso que extrapolou os limites territoriais de sua sede, desembocando numa outra memória que intitulou a cidade como a “Atenas do Vale”.
E, por último, a memória configurada numa espécie de lenda urbana, mas com elementos históricos originários da vida social brasileira da segunda metade do século XIX, a trágica história de vida de Maria Augusta de Oliveira Borges, filha do Visconde de Guaratinguetá, e o proprietário da chácara que foi desapropriada anos após a sua morte e de sua esposa, para ser a segunda sede da Escola Normal de Guaratinguetá (confira historiavaledoparaiba.blogspot.com) .
Nesse parâmetro, como forma de reviver um aspecto dessas múltiplas memórias da Escola Normal de Guaratinguetá, disponibilizamos algumas imagens do incêndio que destruiu, em 1916, o antigo prédio da escola, no mesmo local onde hoje se ergue o atual prédio, denominado Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves.
As imagens originais fazem parte do processo policial instaurado em 27 de julho de 1916 para investigar as causas e os culpados pela ocorrência. Atualmente encontra-se no acervo judiciário de Guaratinguetá sob a guarda do Arquivo Memória de Guaratinguetá, do Museu Frei Galvão (Processos Criminais da Delegacia de Polícia de Guaratinguetá – Inquérito Policial sobre o Incêndio da Escola Normal)
A partir delas, como fonte histórica privilegiada, podemos aferir não apenas os vários instantâneos inerentes ao fato, mas também investigar e descobrir detalhes que podem nos dizer sobre os mais variados aspectos sociais e culturais do período, como uma espécie de exercício para a prática da micro-história através da imagem.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vereadores da Câmara Municipal de Guaratinguetá-I

Livro de Atas 1814-1822

Dezembro 1814 – Janeiro 1815

Juiz Presidente: Tenente Francisco José Nogueira (Juiz Ordinário)
Procurador do Conselho: Professor Francisco de Paula Ferreira
Vereadores:
Paulo Espíndola da Veiga
Tenente Manuel Ayres do Amaral
José Joaquim da Mota

22 de Janeiro de 1815 a 01 de janeiro de 1816

Juiz Presidente: Capitão-Mór Jerônimo Francisco Guimarães ( Juiz Ordinário)
Sargento Mór Bartolomeu de Moura (Juiz Ordinário)
Procurador do Conselho: Alferes Antônio Bicudo de Siqueira
Vereadores:
Lúcio José Monteiro
Capitão João Damasceno Ferraz
Guarda Mór Manuel Teixeira Guimarães
Alferes Domingos Rodrigues Freire (11/02/1815)
Tenente Manuel Ayres do Amaral (13/04/1815 e 12/10/1815 e 04/11/1815 e 26-27/12/1815)
Guarda Mór Inácio José Ferreira Coutinho (24/06/1815)
José Joaquim da Mota (16/09/1815)

01 de Janeiro de 1816 a 18 de Janeiro de 1817

Juiz Presidente: Capitão Máximo dos Santos Souza (Juiz Ordinário)
Manuel José Bitencourt (Juiz Ordinário)
Procurador do Conselho: Alferes João de Meireles Leite
Vereadores:
Tenente Manuel Ayres do Amaral
Alferes José Rodrigues Coura
Guarda Mór Manuel Teixeira Guimarães
Capitão João Damasceno Ferraz (07/01/1816 - 13/01/1816 - 02/10/1816)
Alferes João Francisco Vieira Novais (assumiu em 04/02/1816)

18 de Janeiro de 1817 a 01 de janeiro de 1818

Juiz Presidente: Capitão João de Meireles Freire (Juiz Ordinário)
José dos Reis dos Santos (Juiz Ordinário)
Procurador do Conselho: Alferes Salvador Fernandes Viana
Vereadores:
Alferes Domingos Rodrigues Freire
Alferes José de Araújo Ferraz
Alferes José Joaquim da Mota

01 de janeiro de 1818 a 31 de Dezembro de 1818

Juiz Presidente: Capitão João Gonçalves Cruz (Juiz Ordinário)
José dos Reis dos Santos (Juiz Comissário e das Remissões)
Capitão Mor Inácio de Loiola Freire Bueno (Juiz Ordinário falecido no cargo)
Procurador do Conselho: Luiz Antônio de Camargo
Vereadores:
Antônio Gonçalves Cordeiro
Tenente Bartolomeu de Moura Fialho
Manuel Lescura Banher

01 de janeiro de 1819 a 31 de Dezembro de 1819

Juiz Presidente: Capitão Mor Manuel José de Melo (Juiz Ordinário)
Manuel Rebelo Leite
Procurador do Conselho: Antônio José Teixeira
Vereadores:
Alferes José Rodrigues Coura
Vitoriano José de Gusmão
Alferes José Manuel de França

01 de janeiro de 1820 a 31 de Dezembro de 1821

Juiz Presidente: Capitão Antônio dos Santos Silva (Juiz Ordinário)
Luiz Martins de Carvalho (Juiz Ordinário)
Gil Alcoforado de Azevedo Pinto (Desembargador e Juiz de Fora)
Francisco de Moura Ávila (impedimento de Gil Alcoforado)
Procurador do Conselho: Ajudante Francisco das Chagas Guimarães
Alferes Antônio Bicudo de Siqueira
Antônio José Teixeira

Vereadores:
Antônio Pires Romeiro (falecido no cargo)
Francisco de Moura Ávila
Alferes José de Rezende
Vitoriano José de Gusmão (por impedimento de outro)
Alferes José Rodrigues Coura (por falecimento de outro)
Alferes Antônio de Rezende

01 de janeiro de 1821 a 31 de Dezembro de 1821

Posse em 01 de janeiro de 1821 do Doutor Bernardo Pereira de Vasconcelos como Juiz de Fóra

Juiz Presidente: Doutor Bernardo Pereira de Vasconcelos (Juiz de Fóra)
Luiz Martins de Carvalho (Juiz Ordinário)
Gil Alcoforado de Azevedo Pinto (Desembargador e Juiz de Fora)

Procurador do Conselho: Alferes Antônio Bicudo de Siqueira

Vereadores:
Francisco de Moura Ávila
Alferes José de Rezende

FONTES

MUSEU FREI GALVÃO/ARQUIVO MEMÓRIA DE GUARATINGUETÁ. Atas da Câmara Municipal de Guaratinguetá.